Março 31, 2016
PAÍS TEM 79 USINAS EM RECUPERAÇÃO JUDICI
O ano de 2015 foi mais um ano complicado para o setor sucraacoleiro, mais 13 unidades de processamento, se viram em recuperação judicial, totalizando 79 usinas em busca de melhoras em sua situação pela via judicial. Além do número acima da média de pedidos de recuperação judicial, um fator significativo a ser levar em consideração é a mudança no perfil das empresas do ramo que iniciaram a tramitação dessa espécie de reestruturação: enquanto anteriormente empresas tradicionais e de pequeno porte eram maioria, no ano de 2015 empresas de médio e grande porte foram as principais, inclusive duas multinacionais – o grupo Renuka e a Abengoa Bioenergia. Contudo, há quem diga que o pior já passou e que o setor não será tão afetado esse ano, mas cumpre ressaltar que mais de 20% das usinas sucraalcoleiras no Brasil já se encontram em recuperação judicial, inclusive ao menos 11 já decretaram falência.
Março 31, 2016
JUSTIÇA DE SÃO PAULO APROVA PLANO DE RECUPERAÇÃO DA OAS
O plano de recuperação judicial da OAS foi aprovado pelo Judiciário paulista em 28 de janeiro de 2016, a construtora envolvida na Lava-jato já contava com o aval de credores desde 17 de dezembro de 2015. O valor atual da dívida do grupo é de cerca de R$ 8 bilhões, e o plano prevê que o montante será pago em até 25 anos.
Março 31, 2016
DONO DA LUIGI BERTOLLI PEDE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
O Grupo GEP, dono das redes varejistas de moda Cori, Luigi Bertolli, Emme e Offashion, e que no Brasil é franqueado exclusivo da marca americana GAP, fez pedido de recuperação judicial em janeiro deste ano, buscando garantir a manutenção de suas atividades, enquanto faz a readequação do nível de dívidas à sua capacidade de geração de caixa atual.
Março 31, 2016
COM 28 LOJAS NO PAÍS, BMART PEDE RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Com dificuldades para renegociar dívida de curto prazo, a varejista BMart Brinquedos protocolizou pedido de recuperação judicial em fevereiro deste ano; a rede é a segunda maior do segmento no país.
Março 31, 2016
RECUPERAÇÃO VIRA ‘ATALHO’ PARA FALÊNCIA
Levantamento recente do INRE, Instituto Nacional de Recuperação Empresarial, trouxe que a fatia de empresas que fracassaram em concluir satisfatoriamente o plano de recuperação judicial aumentou de 25% em 2014 para 38% em 2015. As razões são diversas e incluem: a forte retração da economia brasileira, a falta de acesso a crédito e o consumo em queda que levaram, por sua vez, ao não cumprimento ou aprovação do plano de recuperação judicial, ou mesmo ao descumprimento dos requisitos para que a recuperação judicial seja efetiva.
Março 31, 2016
BRASIL: 5.500 FALÊNCIAS E RECUPERAÇÕES JUDICIAIS EM 2015 DEMONSTRAM SINAL DE CRISE PROFUNDA DE CRÉDITO
Em suas duas décadas cobrindo o Brasil, Joe Bormann da Fitch Rating diz que nunca viu as companhias da nação em um estado tão lastimável. Para entender quão ruim a situação está, considere o seguinte dado: o Judiciário brasileiro deferiu mais de 5.500 pedidos de recuperação judicial ou falência só no ano de 2015. A maior recessão da economia brasileira em mais de um século e o desempenho pífio das commodities no mercado internacional deixam negócios em indústrias em risco de default, desde aço à aviação civil. E mais sofrimento se aproxima da maior economia da América Latina enquanto os custos de empréstimos sobem cada vez mais. O que se vê é uma legítima crise de crédito no Brasil, agravada pelos seguidos escândalos de corrupção pelos quais o país passa.